Sobre o tema atual

Filosofias Africanas, de Luiz Antonio Simas e Nei Lopes
A Filosofia, desde seus primórdios, procurou um discurso que abarcasse o todo da realidade. Uma postura de questionamento e busca de respostas para aquilo que significa existir, ser, conviver, devir, e assim por diante. Desta maneira ela é o pontapé inicial do pensamento e das várias formas de conhecimento que vieram posteriormente, da lógica à ética, das humanas às exatas.
O problema é: o que acontece quando esta postura se torna auto-centrada, dogmática, fechada? O que acontece quando a pretensa universalidade esquece outros povos e culturas e o que acontece quando o pretenso questionamento não se faz em conjunto com outros questionamentos prévios e distantes?
Pois bem, infelizmente o pensamento africano (junto com outros) ficou relegado a este lugar, como se fossem primitivos demais para o pensar filosófico, ou como se sua filosofia estivesse demasiadamente ligada à cultura e às suas tradições, o que a relegaria ao segundo plano do suposto “pensamento puro”.
É para desfazer estes mal entendidos e mostrar que existe um pensamento africano que com certeza deve ser colocado na categoria de Filosofia que este livro foi escrito. Filosofias Africanas: uma Introdução, pretende mostrar ao leitor ainda leigo no assunto que existe uma filosofia africana digna deste nome e que ela não só pode como deve estar em pé de igualde com todos os outros campos do saber.
Primeiro Encontro: 25/01/23
Duração prevista: 8 a 10 encontros