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Quem foi?

Friedrich Nietzsche (1844 – 1900) é certamente um dos maiores pensadores alemães de todos os tempos. Filho de pais pastores, quando pequeno, estuda em um internato com a intenção de formar-se em teologia. Opta por estudar filologia e torna-se um dos professores mais novos da Basileia. Devido a inúmeras crises de saúde, Nietzsche é aposentado precocemente e torna-se então um filósofo nômade. Sua rotina passa a girar em torno das suas questões de saúde: viaja para a Itália no inverno e para a Suíça (Sils-Maria) no verão. Suas obras nascem principalmente de suas caminhadas matutinas, que fazia sempre com um caderninho em mãos. Infelizmente, depois de uma crise nervosa em Turim, o filósofo retorna para a Alemanha e passa o resto de seus dias em estado catatônico sob os cuidados de sua mãe e irmã.

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É chamado de espírito livre aquele que pensa de modo diverso do que se esperaria com base em sua procedência, seu meio, sua posição e função, ou com base nas opiniões que predominam em seu tempo. Ele é a exceção, os espíritos cativos são a regra” – Nietzsche, Humano Demasiado Humano, §225

Ideias principais

Nietzsche é o grande questionador de todos os valores estabelecidos em sua época, principalmente os advindos do cristianismo, e por isso considera-se um extemporâneo, aquele que olha de fora e faz uma crítica dos valores vigentes. Sua filosofia parte de uma ideia conhecida como “Deus está morto”, ou seja, não há mais fundamentação transcendente para os valores. É por isso que Nietzsche considera que sua grande tarefa é Transvalorar todos os Valores, isto é, procurar por novos valores capazes de sustentar um modo de vida que se afirme no mundo.

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Nietzsche