Como a águia que lhe pertence, Zaratustra quer roubar ovelhas do rebanho. Ele não é padre, não é pastor, não é crente, não é sacerdote, nem pregador.”

Leitura:

Carol da Oddity

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  • Lucian D. Maciel disse:

    Olá, tenho uma página de tirinhas há um tempo que batizei de “Filósofo Psicodélico”, e faz pouco tempo descobri o Razão Inadequada procurando podcasts relacionados a filosofia. Estou acompanhando desde o primeiro programa e este é o meu primeiro comentário no blog, estou achando incrível o trabalho de vocês.
    Tenho uma dúvida em relação ao comentário no podcast sobre ser difícil associar Nietzsche a um alinhamento político, e que muitas vezes seus pensamentos podem ser tanto interpretados por um ponto de vista progressista, ou até por um ponto do liberalismo econômico
    Porém, em “Humano, demasiado humano”, Nietzsche categoriza o socialismo como negativo ao progresso da humanidade e defendia a diferença de classes (na qual ele se referia como trabalhadores e ociosos). Para Nietzsche, ao defender o bem-estar coletivo, o socialismo quebrava com a “necessidade” do ser-humano superar suas dores, além de julgar essa moral nociva para individualidade do ser.
    Peço desculpa se houver alguma divergência de conceitos, faz um tempo que li o livro e não lembro das citações em específico desses pontos, mas era um ponto que já vi ser utilizado tanto por liberais da direita quanto por marxistas, que usavam como exemplo do porque a filosofia de Nietzsche seria nociva nesse ponto (como comentado no podcast, tem seus problemas e suas fraquezas).
    A dúvida seria a respeito de que novas perspectivas progressistas podem ser retiradas dessa linha de pensamento nietzschiana, e leituras complementares com esse contraponto

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