Não haverá brecha entre a teoria feminista e a prática feminista” bell hooks

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Tessa Moura Lacerda

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  • Mônica disse:

    A inovação funcionou super bem. Texto e comentários excelentes. Parabéns!

  • Bethoven S Darcie disse:

    Muito bom, tanto a inovação, quanto o texto e comentários sobre o mesmo. Parabéns!

  • Bethoven S Darcie disse:

    Lembro-me de quando era criança os marginalizados eram os canhotos, que lutavam pelo direito de haver carteiras específicas para eles. Do outro lado os defensores das tradições diziam que caso isso ocorresse acabaria havendo carteiras somente para quem escrevesse com a esquerda. O discurso dos arautos da mesmice é o mesmo, só muda os adversários. É a eterna luta pela hegemonia, a meu ver bem nos termos propostos por Foucault do discurso como prática.

  • Michele C Souza disse:

    Qnd a professora fala sobre a crítica de bell hooks em se “esquecer” de muitas mulheres na teoria, não seria somente no aspecto de considerá-las, inseri-las e pensa-las nos textos, mas, também, perceber que por não estarem nessa normatividade do gênero feminino, elas experenciam o ser mulher de formas diferentes, por isso que o feminismo hegemônico não comtemplava a todas. Vamos lembrar de Sojourner Truth perguntando “E eu não sou uma mulher?”. É disso que surge a noção de interseccionalidade.

    Uma coisa tbm pontual quanto a escrita das feministas negras é que elas presam pelo lugar da persona nos textos. Falam em primeira pessoa não apenas para tornar o texto mais próximo e sensível, mas tbm porque por muito tempo não se falavam sobre elas, não se pesquisavam sobre elas, elas não eram objeto de estudo. Por isso que é tão forte e arrebatadora.

    *Em Hill Collins seria mais ou menos “forasteira de dentro”, uma pessoa que é invisível de tal forma que pode transitar em determinados espaços sem ser notada. Para entender essa noção da Collins, do que seria essa outsider within, a autora usa a empregada doméstica como exemplo.

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