Se toda regra tem sua exceção, todo exagero tem o seu lugar. Muitos filósofos aconselham a evitar os excessos como forma de viver melhor. Outros argumentam que devemos mergulhar de cabeça nos prazeres que a existência proporciona. A questão é: parece que os humanos buscam o excesso, não se contentam com o básico. Seríamos animais desmedidos? No nosso podcast pré-carnaval, conversamos sobre a relação entre o excesso e a moderação, ou melhor sobre nosso lugar “entre o caos e o cão”.
O ‘Agon’ ou disputa em grego, na Ágora (praça), se dava através da arte, teatro, dança, música… Como Sócrates e Platão não tinham a mínima chance de triunfar contra os Sofistas nestas condições, eles inventaram covardemente uma engenhoca macabra chamada moral e agora nossas disputas no ocidente se dão pelo verbo ou palavras em ideais e linguagens castradores e niveladores, causas das doenças que decorrem até os dias atuais, por estes excedentes pulsionais, pagamos um alto preço. E o pior, eles tiveram muito sucesso, maioria esmagadora de seguidores. Como resultado temos cabeças cheias de palavras, normas e deveres, em corpos raquíticos de sensações. Somos desde então verdadeiros animais doentes, caudatários esquisofrênicos (moramos no ideal) e ainda com crescentes delírios de onipotência!
Nietzsche em “Crepúsculo dos Ídolos”, chamada “O problema Sócrates”.
“E porque que Sócrates é a origem de toda desgraça? Por que no mundo da vida, Sócrates era medonho. […] Sócrates era horroroso. Sócrates era encurvado, narigudo, horrendo, fraco, estúpido. Sócrates não tinha nenhuma condição de triunfar na ágora, de enfrentar os sofistas. Sócrates não tinha potência. Não tinha vida. Não tinha tesão. Sócrates era um bosta!”
O ‘Agon’ ou disputa em grego, na Ágora (praça), se dava através da arte, teatro, dança, música… Como Sócrates e Platão não tinham a mínima chance de triunfar contra os Sofistas nestas condições, eles inventaram covardemente uma engenhoca macabra chamada moral e agora nossas disputas no ocidente se dão pelo verbo ou palavras em ideais e linguagens castradores e niveladores, causas das doenças que decorrem até os dias atuais, por estes excedentes pulsionais, pagamos um alto preço. E o pior, eles tiveram muito sucesso, maioria esmagadora de seguidores. Como resultado temos cabeças cheias de palavras, normas e deveres, em corpos raquíticos de sensações. Somos desde então verdadeiros animais doentes, caudatários esquisofrênicos (moramos no ideal) e ainda com crescentes delírios de onipotência!
Nietzsche em “Crepúsculo dos Ídolos”, chamada “O problema Sócrates”.
“E porque que Sócrates é a origem de toda desgraça? Por que no mundo da vida, Sócrates era medonho. […] Sócrates era horroroso. Sócrates era encurvado, narigudo, horrendo, fraco, estúpido. Sócrates não tinha nenhuma condição de triunfar na ágora, de enfrentar os sofistas. Sócrates não tinha potência. Não tinha vida. Não tinha tesão. Sócrates era um bosta!”