Texto que dá muito “pano pra manga”. Importante pra tentar elaborar algo desse momento de pandemia…Fico pensando que a noção de tempo também é uma construção social, de acordo com a concepção de ser humano que temos e muito interligada a questão do modo de produção econômico. Deu vontade de experimentar aqui, no razão inadequada, um aprofundamento sobre essa questão do tempo.
Agora, fico um pouco incomodada, nesse texto, quando ele fala sobre a falta de sentido da mulher sair de casa para trabalhar enquanto uma outra mulher precisa vir cuidar dos seus filhos. Achei um tanto superficial tendo em vista as teorias feministas sobre o trabalho invisível desempenhado pelas mulheres: dentro de casa com a casa, com os filhos e com os homens. A mulher, nesse modo de produção capitalista e neoliberal, é quem fica aprisionada no ambiente doméstico para garantir a o motor da reprodução desse modo de produção. Ela pare os novos trabalhadores e deve educa-los para se adequar e continuar a perpetuae esse sistema. Então, permanecer em casa com os filhos, não seria a solução. Não “sair pra trabalhar” não resolveria essa questão que ainda é a mesma que ele fala sobre a exploração dos homens sobre a natureza e sobre outros seres. Acho que essa é uma questão importante. Quando falamos sobre “o homem” de forma alguma contemplamos a mulher, muito menos a mulher negra da periferia.
Foi realmente enriquecedor escutar esse podcast, obrigado pela dedicação e por nos ajudar a refletir sobre assuntos tão necessários para o nosso aprimoramento como espécie e como ser.
Texto que dá muito “pano pra manga”. Importante pra tentar elaborar algo desse momento de pandemia…Fico pensando que a noção de tempo também é uma construção social, de acordo com a concepção de ser humano que temos e muito interligada a questão do modo de produção econômico. Deu vontade de experimentar aqui, no razão inadequada, um aprofundamento sobre essa questão do tempo.
Agora, fico um pouco incomodada, nesse texto, quando ele fala sobre a falta de sentido da mulher sair de casa para trabalhar enquanto uma outra mulher precisa vir cuidar dos seus filhos. Achei um tanto superficial tendo em vista as teorias feministas sobre o trabalho invisível desempenhado pelas mulheres: dentro de casa com a casa, com os filhos e com os homens. A mulher, nesse modo de produção capitalista e neoliberal, é quem fica aprisionada no ambiente doméstico para garantir a o motor da reprodução desse modo de produção. Ela pare os novos trabalhadores e deve educa-los para se adequar e continuar a perpetuae esse sistema. Então, permanecer em casa com os filhos, não seria a solução. Não “sair pra trabalhar” não resolveria essa questão que ainda é a mesma que ele fala sobre a exploração dos homens sobre a natureza e sobre outros seres. Acho que essa é uma questão importante. Quando falamos sobre “o homem” de forma alguma contemplamos a mulher, muito menos a mulher negra da periferia.
Foi realmente enriquecedor escutar esse podcast, obrigado pela dedicação e por nos ajudar a refletir sobre assuntos tão necessários para o nosso aprimoramento como espécie e como ser.