”O homem louco - Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhã acendeu uma lanterna e correu ao mercado, e pôs-se a gritar incessantemente: 'Procuro Deus! Procuro Deus!'?"
- NietzscheA Gaia Ciência, §125
Talvez a frase mais famosa de Nietzsche seja também a mais incompreendida. Afinal, se ele era um ateu convicto, por que anunciar a morte de algo em que não acreditava? Ora, Nietzsche possuía motivos éticos e históricos para fazer tal declaração. E não é à toa que coloca as palavras na boca de um “homem louco”, seu pensamento estava muito a frente de seu tempo:
O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar. ‘Para onde foi Deus’, gritou ele, ‘já lhes direi! Nós o matamos – vocês e eu. Somos todos seus assassinos! Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós, ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? Existem ainda ‘em cima’ e ‘embaixo’? Não vagamos como que através de um nada infinito? Não sentimos na pele o sopro do vácuo? Não se tornou ele mais frio? Não anoitece eternamente? Não temos que acender lanternas de manhã?”
– Nietzsche, A Gaia Ciência, §125
Através desta famosa afirmação, Nietzsche procura condensar o espírito de sua época. O filósofo faz um diagnóstico da cultura de seu tempo e denuncia o niilismo em que a Europa estava mergulhada. A questão, para o filósofo alemão, não é se existe um Deus, nem se temos como provar a sua existência. Isso é pouco! O que Nietzsche afirma é que, independente disso, a influência da religião em nossas vidas é cada vez menor.
A Igreja, os mitos, as ideias, os ritos, a moral por trás da Teologia, vemos tudo isso enfraquecendo e desaparecendo pouco a pouco. Se extinguindo. Não só a religião, mas também a crença em seus valores metafísicos, a crença em suas verdades últimas, a crença no Bem, Belo e Verdadeiro. Não temos mais medo de deus, ele agora é velho e fraco, impotente, incapaz, criação de um povo escravo, sofredor, buscando refúgio.
O niilismo negativo dá conta de mostrar que a criação de um Deus só pode ser sintoma de uma vontade doente, triste, quase uma piada de mau gosto. Com o cristianismo, diz Nietzsche, o centro de gravidade é colocado fora da vida! Esta pérfida criação teve seus dias contados, e já vemos algo novo emergir.
Se digo: “Deus existe?”, não é um problema. Não disse o problema, onde ele está? Por que coloco tal questão? Que problema está por detrás disso? As pessoas querem colocar a questão: “acredito ou não em Deus?” Mas ninguém liga se acreditam ou não em Deus, o que conta é: por que dizem isso, a que problema isso responde? E que conceito de Deus elas vão fabricar. Se você não tiver nem conceito nem problema, você fica na besteira, não faz filosofia”
– Deleuze, Abecedário
Nietzsche vai ao cerne do problema: Deus está morto como uma verdade eterna, como um ser que controla e conduz o mundo, como um pai bondoso que justifica os acontecimentos, como sentido último da existência, enfim, como uma ética, como um modo de vida, independente de sua existência ou não.
A secularização da civilização prova isso cada vez mais, todo o resto é besteira! Deus está morto como um grande ditador divino que exige obediência de seus servos, que dita leis e é responsável pela verdade absoluta e unificadora. Assistimos à ruína dos valores cristãos! Eles são agora um empecilho à existência! Deus não é mais o centro das atenções, não é uma questão importante para se tratar, ele já não é uma pergunta para a qual procuramos respostas, ele não é mais capaz de sustentar valores, e por isso deve morrer.
Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro da putrefação divina? – também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus continua morto! E nós o matamos!”
– Nietzsche, Gaia Ciência, §125
A morte dos ideais divinos, o início da morte desta doença chamada cristianismo é uma constatação nietzschiana. O sentido está perdido, a Verdade Eterna está acabada, de agora em diante precisamos encarar o caos do mundo à nossa frente, tudo é Vontade de Potência. Todo idealismo e platonismo estão se perdendo, por isso enfrentamos um grande perigo do niilismo: A morte de Deus deveria trazer uma liberdade nunca antes vista, mas estamos perdidos, não sabemos para onde ir nem o que fazer com isso.
Como nos consolar, a nós assassinos entre os assassinos? O mais forte e mais sagrado que o mundo até então possuíra sangrou inteiro sob os nossos punhais – quem nos limpará este sangue? Com que água poderíamos nos lavar? Que ritos expiatórios, que jogos sagrados teremos de inventar? A grandeza desse ato não é demasiado grande para nós? Não deveríamos nós mesmos nos tornar deuses, para ao menos parecer dignos dele? Nunca houve um ato maior – e quem vier depois de nós pertencerá, por causa desse ato, a uma história mais elevada que toda a história até então”
– Nietzsche, Gaia Ciência, §125
A morte de Deus, levada às últimas consequências, é difícil de aceitar e pode facilmente levar ao desespero. Não sabemos o que fazer, como proceder, não sabemos mais o que é certo e errado sem um padre ou um livro velho para nos guiar. A falta de referencial externo é desesperador para o homem, ele fica aterrorizado diante do mundo, procura novos deuses a quem obedecer.
Vemos então como o homem passa a buscar qualquer coisa para se segurar: razão, humanismo, ciência, leis. Deus morreu, mas ainda velamos seu corpo em várias outras práticas que não encontram justificativa no próprio mundo, mas em outros lugares. Assim, continuamos louvando valores divinos, mas agora mascarados pela casca humana, demasiadamente humana. Matamos Deus, mas continuamos crentes! A fé virou razão, a dona da verdade é a Ciência, nossa nova religião é o progresso do homem, o bem comum. Deleuze chama este primeiro momento da morte de Deus de Niilismo Reativo, a falsa morte de Deus, quando nos dizemos ateus, mas inventamos novos ídolos para poder dobrar nossos joelhos tão acostumados a servirem.
Novas lutas – Depois que Buda morreu, sua sombra ainda foi mostrada numa caverna durante séculos – uma sombra imensa e terrível. Deus está morto; mas, tal como são os homens, durante séculos ainda haverá cavernas em que sua sombra será mostrada. – Quanto a nós – nós teremos que vencer também a sua sombra!”
– Nietzsche, A Gaia Ciência, §108
Não é à toa que a morte de Deus é anunciada àqueles que já não acreditam em Deus, uma plateia ateísta! Porque são eles que não possuem coragem o bastante para responsabilizarem-se por seu ato! Alguns simplesmente não conseguem suportar tal liberdade, algumas pessoas se tornaram a tal ponto camelos, carregando valores, que se assustam só de pensar em um mundo tão desprovido de verdades. Uma vontade fraca precisa de mestres. Por isso a morte de Deus passa desapercebida até mesmo para os ateus! É isso que Nietzsche quer fazer notar! Precisamos levar este ato até o fim! Dar cabo de todas as suas consequências!
Mas como pode o homem matar Deus? A criação de um ser superior, que adoramos e a quem prestamos obediência se eleva até os céus e volta como um meteoro, destruindo tudo à nossa volta: Deus e o homem devem morrer juntos! Se Deus está morto, então o homem feito à sua imagem e semelhança também deve perecer! Se Deus é criação e testemunha da feiura humana, então ele é sintoma da doença da Vontade que o homem carrega! Mas o homem vaga pelo deserto sem saber o que fazer… nada mais vale a pena, nada mais tem valor! Ele não se sente digno de seu ato! A dor de matar Deus é grande demais? Talvez… mas não há mais para onde voltar.
‘Eu venho cedo demais’, disse então, ‘não é ainda meu tempo. Esse acontecimento enorme está a caminho, ainda anda: não chegou ainda aos ouvidos dos homens. O corisco e o trovão precisam de tempo, a luz das estrelas precisa de tempo, os atos, mesmo depois de feitos, precisam de tempo para serem visto e ouvidos. Esse ato ainda lhes é mais distante que a mais longínqua constelação – e no entanto eles o cometeram!'”
– Nietzsche, A Gaia Ciência, §125
A única alternativa frente a esse niilismo passivo é tomarmos as rédeas da situação e fazer deste niilismo um novo modo de vida. Reiteramos: a questão não é se Deus existe ou não! Isso não traz realmente o problema para o campo da Ética… onde queremos chegar? A questão é: que modos de existência a crença em Deus implicava? E que modos de existência a não crença em Deus implica? Do solo cristão nada mais pode brotar… mas isso não significa que não podemos encontrar mais terra fértil. É necessário muita coragem para transpor o niilismo fraco, aquele que debilita, desespera. Precisamos levar o niilismo até sua última potência e transformar o ateísmo teórico em um ateísmo prático!
Nietzsche diz que o importante não é a notícia de que deus está morto, mas o tempo que ela leva a dar seus frutos”
– Deleuze, Anti-Édipo, p. 145
A morte de Deus é condição necessária, mas não suficiente para a criação de novos valores. Como suportar a morte de Deus sem sucumbir ao niilismo? Se Deus era a medida de todos os valores, se todos os valores eram medidos pela palavra divina, então Nietzsche precisa trazer uma nova medida para estes valores que perderam seu sentido.
Não é possível pensar o Eterno Retorno como nova medida sem levar em consideração a morte de Deus, e não é possível realizar uma transvaloração sem deixar para trás o peso da palavra divina que carregávamos em ombros curvados.
É só com a morte de Deus e o pensamento do Eterno Retorno que temos finalmente a chance de criar novos e autênticos valores para nós. Apenas os Espíritos Livres conseguem dançar neste velório. Sem ninguém para dizer o que é certo e errado, bem ou mal, temos plena liberdade para decidir por nós mesmos: eis a bênção de nosso audacioso ato! Aqui está toda a importância da afirmação de Nietzsche: adquirimos agora a responsabilidade e a felicidade de sermos autores de nossa própria vida. Um mar de possibilidades se abriu!
O sentido de nossa jovialidade – O maior acontecimento recente – o fato de que a crença no Deus cristão perdeu o crédito – já começa a lançar suas primeiras sombras sobre a Europa. Ao menos para aqueles poucos cujo olhar, cuja suspeita no olhar é forte e refinada o bastante para esse espetáculo, algum sol parece ter se posto, alguma velha e profunda confiança parece ter se transformado em dúvida: para eles o nosso velho mundo deve parecer cada dia mais crepuscular, mais desconfiado, mais estranho, ‘mais velho'”
– Nietzsche, A Gaia Ciência, §343
O niilismo ativo, último estágio do niilismo, é o grande momento esperado por Nietzsche, o grande Sim que o filósofo legislador dá para a possibilidade de executar sua maior tarefa: criar. O que ele quer é que nos tornemos criadores reais para dar conta da morte do criador fictício! Só assim nos tornamos dignos o bastante desta grandiosa marcha fúnebre! Somente se nos tornarmos criadores seremos dignos da morte de Deus!
Talvez soframos demais as primeiras consequências desse evento – e estas, as suas consequências para nós, não são, ao contrário do que talvez se esperasse, de modo algum tristes e sombrias, mas sim algo difícil de descrever, uma nova espécie de luz, de felicidade, alívio, contentamento, encorajamento, aurora…“
– Nietzsche, A Gaia Ciência, §343
Todos os deuses devem morrer para de suas cinzas extrairmos novos valores! “O que Nietzsche queria era que se passasse, enfim, às coisas sérias. Fez doze ou treze versões da morte de Deus para não se falar mais disso, para torná-la um acontecimento cômico” (Deleuze&Guattari, O Anti-Édipo, p. 145). Aí está a importância da morte de Deus que nem mesmo os ateus do tempo de Nietzsche souberam encontrar.
Sendo assim, mesmo que Deus exista, é importante que nós o matemos, para andar com nossas próprias pernas! Ou como diria Bakunin, a única maneira de Deus servir à liberdade humana seria se ele simplesmente cessasse de existir. Pois bem, somos o filho que cresceu e quer agora libertar-se. Nem Deus, nem mestre! Não podemos mais nos esconder atrás da sombra divina e dizer “Deus quis assim” porque agora a responsabilidade é toda nossa! Tanto para desfazer as verdades antigas quanto para criarmos novas e melhores formas de dizer Sim à vida! Viva a morte de Deus!
De fato, nós, filósofos e ‘espíritos livres’, ante a notícia de que ‘o Velho Deus morreu” nos sentimos como iluminados por uma nova aurora; nosso coração transborda de gratidão, espanto, pressentimento, expectativa – enfim o horizonte nos aparece novamente livre, embora não esteja limpo, enfim os nossos barcos podem novamente zarpar ao encontro de todo perigo, novamente é permitida toda a ousadia de quem busca o conhecimento, o mar, o nosso mar, está novamente aberto, e provavelmente nunca houve tanto ‘mar aberto’“
– Nietzsche, Gaia Ciência, §343
Ótima explanação, Rafael
O Grande abismo e ao mesmo tempo a grande tragédia do ateísmo é que, ao tentar afirmar que ” Deus Não Existe” eles acabem afirmando a sua existência, pois não se precisa negar o que realmente não existe.Podemos negar o que não cremos mas não aquilo que não tem existência.Outro ponto ridículo nas teses de Nietzsche e dos ateus é que a medida que ele “destrona” e até mata “Deus” ele sugere, deseja e até age na direção de criar outros deuses mesmo que estes deuses, seja o homem e no caso o próprio Nietzsche. Ou seja, não é que… Ler mais >
Helder, seu comentário está totalmente fora do contexto, se informe melhor a respeito do tema. Suas palavras apenas confirmam a ignorância com que as pessoas tratam a obra de Nietzsche.
Que comentário ridículo do Helder! Próprio do crentelho frustado, desconfortável com sua própria fé, argumenta sem o menor conteúdo, já que nem entende o ateísmo, e muito menos a “Vontade criadora” de Nietzsche. Bem, se não entendeu a “Morte de deus”, está claro sua convicção de um deus supostamente autor da criação. Como poderia entender Nietzsche, se acredita em lendas?
Jesse Ventura estava errado quando disse que a religião é nada mais do que uma muleta. Tal declaração fala da natureza arrogante do homem e simboliza o tipo de pessoas repreendido por Jesus no livro de Apocalipse: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Apocalipse 3:17). Freud admitiu que a verdade da religião não poderia ser refutada e que a fé religiosa tem proporcionado conforto para um número incontável de pessoas através da história. No entanto, Freud achava que o conceito de… Ler mais >
parei no “…repreendido por Jesus no livro de apocalipse”. Uma pessoa que não estuda nem o livro que considera sagrado, não tem a mínima capacidade para entender essa publicação.
Não há erro no que Dulca escreveu, Zara.
Pode checar. E se for o caso, demonstre.
é muita ignorância… “meu deus” JESUS repreendendo no livro do APOCALIPSE? É como dizem: os religiosos só o são porque não conhecem a bíblia.
Fala que oq eu acredito é lenda, mais do msm jeito “q eu ñ consigo te provar q Deus existe” vc tbm ñ consegue me provar q ele ñ existe.
Agora uma coisa q ultimamente ñ ta existindo é o respeito, e ele é essencial.
Ridículo é o seu pascácio! Respeite o posicionamento do cara. Sua anta!
Os religiosos insistem em jogar fora todas as informações que dubiamente contradizem seus dogmas. A mesma ignorância Hitler também tentou fazer ao tentar destruir várias obras e edificar apenas a sua, qual a diferença entre cristãos e nazistas? Lembrando das matanças da Idade Média e dias atuais.
tenho pena de
pessoa como voce
Você não entendeu. NIetzsche continua não acreditando na divindade. Ele acredita no homem. No ser humano. Releia tudo de novo.
Não sou um grande entendido, mas me parece que Nietzsche não tem como objetivo primordial a apologética do ateísmo, mas em ensinar como as pessoas podem viver totalmente sem Deus, ignorando completamente não só sua eventual existência, mas driblando toda implicação filosófica que dela advenha. O Helder Carantino não deixa de ter razão em alguns pontos. Quem leu “O Anticristo” sabe que parte da argumentação de Nietzsche vem de seu desprezo ao cristianismo e aos valores que estabeleceram a Europa. Ele, porém é redencionista em certa medida. Seu nirvana é o nihilsmo ativo, o übermensch. Enquanto os que ele ataca… Ler mais >
Muito bem esplanado o seu comentário, é esta a também a minha opinião.Se não creem,então pra que tantas palestras,discursos,seminários a respeito de algo ¨que não existe, totalmente desnecessário e ridículo.Fiquem com Deus.
lendo comentarios de nietzsche podemos concluir que ele no fundo acredita sim na existencia de um ser supremo e que talvez tenha medo dos efeitos de suas pronuncias e por essa razão tenta convencer as pessoas de tal situação .talvez por não querer defender sozinho uma ideia altemente ridicula ou por ter verginha de admitir que não acredita nas ideias que ele mesmo defende…
José Maria, só tem uma resposta: Deus está vivo e este humanista está morto.
A preocupação, é fazer com que as pessoas cream em suas mentiras
isso mesmo Helder. concordo com vocẽ..
Você que vai se matar ridículo nós humanos se achamos tal inferior a Deus que nós omilhamos ao adoralo ele não existe é nunca vai exister desde o començo da história homens procuram deuses pra adorar se sentem tal inferior que os adoram zeus,jeova,orus,odim etc nunca existirão eles só foram desejosos humanista ridículo acreditar neles ainda
KKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uma representação clara de ignorância. Nietzsche jamais afirmou tal loucura. O grande percalço do seu comentário está na sua má inferência, posto que, diversas vezes, fora citado no texto a não importância da existência de Deus. Para Nietzsche, o que é imperioso, de fato, é que que a influência se diminui e chega a ser suprimida, e por nós mesmos.
parabéns eu creio de mais em Deus ele é tudo
ou seja eles sao teistas KKKKKKKKK deus vai pega eles assim como pego eu, BEM NA CURRRRRVA
Parece que você não conseguiu entender o que Nietzsche realmente quis dizer.
Isso foi bom.
Vc está certo
Helder, a partir do momento que você usa um livro que começa com uma cobra falante e termina com um dragão de sete cabeças para afirmar alguma coisa, eu não posso te levar a sério. Me desculpe.
Segundo a mitologia judaico-cristã, o próprio Deus admite que não quer que sejamos como “Eles” (alguns dizem que ele estava falando com outros seres celeste, ou outros deuses, outros dizem que foi uma conversa entre a Trindade). Então Deus tira do jardim uma árvore que não era a do fruto da ciência do bem e do mal. Se trata da árvore da vida eterna. Ou seja, satanás não mentiu quando disse que o fruto proibido não os mataria. O que tornou o homem mortal foi a retirada da árvore da vida. O Deus onisciente das religiões abrahamicas sabia de todos… Ler mais >
Desculpe, Helder. Para aqueles que teimam em se enganar é necessário afirmar: isto não existe. E essa atitude não muda o nosso pensamento.
teu cu
Muito bom Helder!! O fato é que mesmo que sejamos cristãos, devemos respeitar as diferentes linhas de pensamento
Gostei muito bom
Parabéns meu nobre! Pra você ver como são ridículos esses ateus e esquerdistas de merda. Não conseguem ler uma mensae que não concordo com eles. Deixem de ser otários! Marionetes de pascácios que tiveram suas vidas podres eram vagabundos, como Marx. Produziram seus lixos para entreter suas ANTAS da Burrama.
que otima expressao oq vcs sao bandos de ideliquentes Deus esta VIVO ele morreu na cruz para nos salvar vcs podem explicar isso esse texto seu idiotas sem nem uma aprovacao se nao fosse por ele vcs nao estariam AKI agora ele deichou a palavra os dons de linguas e muitas pois fike bem claro parem de fala mal do nosso DEUS
olha aki o autor q escreveu essa bosta ce vc nao cre problema e seu mai por favor fica na sua nao tira a fe da pessoa que crer bjs
Vá estudar português primeiro. Com esse seu nível de conhecimento sobre nossa língua vc não consegue interpretar nem revista em quadrinhos.
Ana, concordo com o Zaratustra, este espaço não é para vir com ofensas desprovidas de argumento. Antes de tudo, isto não é cristão.
Kkkkk ,ele nao entendeu nada deixa pra la,
isso está escrito em um livro chamado bíblia. Assim como está escrito que Rapunzel jogou suas tranças do alto da torre para um príncipe. O fato de estar escrito em um livro não torna o fato verdadeiro. para quem raciocina, ato esse que nos difere dos demais animais, isso não significa absolutamente nada.
já vi burros mais inteligentes que Você “nothing”.
Comparar a bíblia com um conto de fada, é ridículo e vergonhoso a sua afirmação! Vá estudar que lhe vai dar jeito e ganhe um pouco de juízo.
Realmente não tem como comparar um livro que começa com uma cobra falante e termina com um dragão de sete cabeças a um conto de fadas. Tá mais para engana trouxas.
Leia a sua bíblia, cultue seu Deus em paz e deixe a filosofia para quem está disposto a pensar liberto das barreiras morais. Ninguém está preocupado em dizer no que você deve acreditar ou desacreditar, mas em compreender um pensamento radicado no existencialismo ateísta e avesso à metafísica. O grupo de estudos sobre Søren Kierkegaard deve ficar na sala ao lado.
Deus deixou o dom de línguas, mas tirou de você o dom da língua portuguesa.
É sem dúvida alguma indispensável uma leitura profunda a priori de Arthur Schopenhauer, mais especificamente, O mundo como vontade e como representação, o livro que tanto embriagou Nietzsche, foi crucial, para seus escritos posteriores, ainda mais quando se trata da VONTADE como objeto central. Ao anunciar a morte de Deus, a preocupação menor do autor era a existência ou não de uma figura divina, mas sim os efeitos que isso acarretaria, esse seria o grande momento do Super-Homem triunfar, com o maior de todos os ídolos morto, a criação seria inevitável (mesmo que não fosse imediata) a então chamada aurora… Ler mais >
Perfeito! Encontrei alguém que consegue expressar o que eu vinha pensando. Nietzsche não é Richard Dawkins, embora o desprezo pela religião esteja por trás de parte de sua motivação.
Nietzsche não é um filósofo do ateísmo, e sim um defensor da idéia de que o homem pode atingir a perfeição, a plenitude, a superação sem necessitar da noção de Deus ou de uma divindade, coisa que ele acha artificial.
Não deixa de ser curioso o que ele falava sobre loucura e como terminou seus dias. Seria esta a “iluminação”? Acho que é coisa para um outro artigo.
Li alguma coisa de Nietzche. Mas leio mais eu mesmo. Muitos afirmam isto como base para justificar suas tendências ateístas. Cada um cada qual. Jamais aceitaria a ideia de muitos ateístas praticantes ou não. Se a morte é o fim de tudo, nascer seria apenas o início de nadas, sem razão ou direito a qualquer que seja. Não há a menor lógica, dizer que o Nada rege o Universo. Porque razão para nada? Desistentes pela Imaginação, o limite do Universo reside na parca imaginação Humana? Agora quando ao fanatismo bilateral, nada a dizer. Alguns usam a cabeça para crescer cabelo… Ler mais >
As pessoas insistem na ideia que alguém precisa levar a culpa por elas, insistem em dizer que era a vontade de deus e que essa é a explicação para “o fracasso ou o sucesso”, e não suportam a ideia de levarem a responsabilidade por seus próprios atos! O pensamento de Nietzsche quer dizer que, precisamos parar de justificar o decorrer e o final das nossas vidas, como feita a vontade de deus, e só quando formos capazes de pensar com nossas próprias cabeças, sem o argumento de “foi assim que deus quis”, é que seremos capazes de conviver com sua… Ler mais >
Excelente texto, é bom para quem quer uma melhor compreensão desta frase famosa e as vezes má compreendida.
Gostei muito do site, continue postando textos interessantes, afinal o conhecimento é a arma mais poderosa contra sociedade ignorante.
o ateísmo e a grande arma de satanás contra a sociedade atual, para estes enganados esta reservado o lago de fogo e enxofre
🙂
vcs sao os bandos de idiotas
DEUS EXISTE E EU APROVO
Ana, um conselho. Não comente neste site. Não leia este site. E só pra deixar claro, eu creio em Deus.
O amor cristão é lindo. Estão sempre perdoando setenta vezes sete e oferecendo a outra face!
Quer ser como Jesus? É simples! É só fazer o contrário do que os cristãos fazem
Deus não existia, mas agora que a Ana Beatriz aprovou sua existência, com certeza ele existe.
Prezado Rafael Trindade, gostei do seu comentário, bastante expressivo.
No entanto, sugiro que leia a bíblia, por completo, e então, acredito que terá alguma alteração em tua interpretação. Independente de crenças ou dogmas, a bíblia pode ser lida como um livro histórico.
Nietzsche lia a Bíblia, e somente que a lê consegue entender melhor suas colocações nessa obra. Se um dia ler, adoraria ouvir suas colocações posteriores.
Um grande abraço!!
Lisa Nunes
Não. a bíblia não pode ser lida como um livro histórico. É mitologia. Quem lê a bíblia sem preconceitos se afasta de vez de qualquer religião cristã.
A biblia não cita Cristianismo. Jesus como pensador e mestre, pelo que se conhece. Não receitou religião, mas o simples CAMINHO.
NIETZSCHE ERA ATEU! O PRÓPRIO NIETZSCHE FALOU QUE ERA ATEU! O PRÓPRIO NIETZSCHE DEIXOU BEM CLARO QUE ERA ATEU! NIETZSCHE É UM DOS ATEUS PRINCIPAIS NA HISTÓRIA DO ATEÍSMO! VOCÊ É UM GRANDE FILHO DA PUTA, RAFAEL TRINDADE! SEU MENTIROSO! SEU CRETINO! SEU BOSTA! VAI PRA PUTA QUE TE PARIU!
Belo jeito de começar a tagalerar.
Hell is not a bad place 😉
Thiago, “Deus está morto” não expressa ateísmo. Como o texto mesmo disse, “Somos o filho que cresceu e quer agora libertar-se. Não podemos mais nos esconder atrás da sombra divina e dizer “Deus quis assim”.” independente se ele exista ou não. Como seres pensantes não nos cabe mais aceitar toda verdade como absoluta sem questionarmos.
Vou sintetizar da forma mais simples possível. Acho improvável de não compreenderem: O homem criou deus como resposta a questões que ele não podia responder. com o tempo, a evolução, a ciência, muita coisa foi respondida e está sendo, contrariando muitas vezes as crenças (principalmente cristã). A evolução é um exemplo. os dinossauros e o tempo de existência do planeta. Tudo isso contraria a bíblia. O ser onisciente. Assim, contrariando ensinamentos outrora outorgados a deus, esse “morre”. Ou seja: o ser imaginário desaparece.
o Cristianismo não existe na Biblia. Pelo que se conhece históricamente, Jesus apenas Citou O CAMINHO. a evolução não contraria em nada a Bíblia, até a criação foi de forma evolutiva, segundo a Bíblia, Grandes répteis são citados em Gênesis, e a Ciência “O conhecimento” A Teoria da Razão de Descartes – Fundamenta a existência de Deus. O Filósofo e pensador Descartes fez da razão a fundamentação do pensamento. Agora fanatismos entre praticantes desta ou daquela religião é outra coisa. CRISTIANISMO, não foi fundado por JESUS.
Muitos querem apenas que “Deus” obedeça cada um na sua.
Mano isso não existe me poupe
Huumm adoro enxofre
Caramba, temos mais um deus chamado Thiago julgando e condenando nós ateus kkkk Não sei pq estou perdendo meu tempo te respondendo.
O lago de fogo do enxofre não existe para os ateus, ou seja, não corremos esse risco. Agora vc, tome cuidado. Para vc existe e na bíblia está escrito para não julgar…
Olha que deus pequeno e fraco! Precisa ser adorado! Sua insegurança é tão grande que obriga os homens a ama-lo ameaçando-os com o inferno.
Parece até aqueles maridos que matam a esposa por não aceitar o fim da relação.
Muito obrigada pela excelente reflexão que construiu, eu estou a desenvolver um trabalho sobre o sentido da existência em Nietzsche e o seu trabalho foi ótimo para esclarecer alguns pontos mais confusos. Muito obrigada.
Rafael, caracterizar Nietzsche como “um homem cujo ateísmo era convicto”, é tão absurdo como dizer que ele era crente!. Fé em Deus ou fé em Não Deus fazem parte da dialética mental que, por sua vez, é o centro das críticas do filósofo.
Não há nada de dialética aqui…… a descrença de Nietzsche é tão grande que não importa se deus existe ou não, ele não se pauta nisso; age simplesmente como se Deus ãbsolutamente não existisse….
negar Deus mesmo que ele exista, existe ateu maior?
Você estava indo bem na primeira parte depois dos pontinhos, mas a pergunta final causou certa confusão. Mas tentando te entender, percebi que o seu pensamento está certo, mas há uma confusão de conceitos: ateu é diferente de niilista. Em um exercício de lógica, ateu é contrário ao “crente”, niilista é contraditório aos dois. Deste modo, Nietzsche não é um “ateu maior”, para ele “não importa se deus existe ou não, ele não se pauta nisso”. No final das contas, Nietzsche não nega Deus, nem o afirma, Nietzsche niilisa (nem sei se existe essa palavra, mas é para não usar… Ler mais >
Eu diria de outro modo, e talvez a questão aqui seja apenas o modo de dizer: Nietzsche nega Deus em nome de uma afirmação maior, que é a terra, a vida.
…esqueceu das flores, das borboletas e dos unicórnios!
Os unicórnios estão mortos….. mas as flores e as borboletas com certeza estão vivas 🙂
Rafael. As flores, as borboletas e o ser humano. Ele busca o ser humano, sempre humano, demasiado humano. E que, sabe, o super-homem.
Rafael. Acho que não entendeste o artigo e talvez não compreenda NIetzche. E talvez não veja o quanto Nietzche não era ateu. Ele passou a vida buscando entender a Deus e todos seus livros tratam disto… O que ele criticou foi a/s religião/ões… principalmente no contexto que vivia.
“Negar a Deus mesmo que ele exista” que filosofia imensa meu caro. Grandes palavras.
Essa foi inconcebível! ‘Negar a Deus mesmo que ele exista”… Gostaria de saber como é possível negar algo, que, DE FATO, exista, ao ponto que, NINGUÉM! seja capaz de duvidar, tamanha é essa certeza e, ainda sim, NEGAR. Parmênides?
Excelente texto! Ótima explanação, realmente Nietzsche é um grande Filósofo. Me ajudou muito a compreender melhor seu ideal de, Deus estar morto.
Palmas!! Excelente texto! Sabia que essa frase era mal interpretada.Esclareceu muitas coisas! Parabéns e continue com o seu brilhante trabalho!
But God’s not dead 🙂 He loves us all 😀
Talvez ele ame, nós que não os amamos.
“Se deus realmente existisse, seria necessário aboli-lo” – Bakunin
GENTE, AJUDEM A JESSYCA LÁ EM CIMA…OU NAO LEU OU NAO ENTENDEU NADA…JESSYCA, LEIA DE NOVO, MAS SEM PRECONCEITO, COM CALMA…E SE MESMO ASSIM ALGO ESCAPAR PEÇA AJUDA… SÓ É HUMILHANTE NAO TENTAR SABER..SUCESSOS!…
Sua afirmação; nós que não o amamos, esta corretíssima. Nós somos incapazes de amar à Deus, e Ele por sua vez, quer nos destruir. Essa ideia é biblica! XD
Na onde está escrito isso meu caro?
Ama tanto que vai te queimar eternamente no inferno se você não ama-lo de volta
NA VERDADE DE ACORDO COM A BÍBLIA Nietzsche ERA UM TOLO . MORREU TOLO MESMO. Nietzsche MORREU E DEUS CONTINUA MAIS VIVO DO QUE NUNCA
ENQUANTO A BIBLIA FOR LIDA COMO TEM SIDO, MANIPULADA COMO FETICHE, SEM CRITICA ( E OLHA, A MATERIA EXISTE, MAS OS RELIGIOOS A ESCONDEM PRA GOVERNAR PELO MEDO ) ENQUANTO NÂO ABOLIRMOS NA TERRA A PODRIDAO RELIGIOSA ANTI HUMANA, E A DOENÇA DO CRISTIANISMO QUE NUNCA FOI JESUS, ENQUANTO NAO ACONTECER ISSO: TODOS OS RELIGIOSOS SIM FORAM TOLOS : NIETSZCHE ( UM FILÓSOFO __ORA, POR FAVOR!… ) VAI SER O UNICO QUE ACORDOU A TEMPO, MESMO COM EXCESSOS DE PIONEIRO, UM SABIO… PESSOAL RELIGIOSO, POR QUE ESSE SILÊNCIO DIANTE DE TANTA ROUBALHEIRA PODRE…OU SE MANIFESTAM OU CONTINUAM MATANDO QUALQUER IDEIA… Ler mais >
E NIETZSCHE NAO MORREU COMO UM TOLO; NIETSZCHE MORREU DOENTE ___COM TRANSTORNOS QUE AFETAVAM MUITOS DA POPULAÇÃO NA ÉPOCA SEM ANTIBIOTICOS…HÁ UMA DIFERENÇA…O BOM DA FILOSOFIA E QUE ELA NOS OBRIGA A USAR BEM A PALAVRA…AQUI AINDA ARRISCO A COMENTAR, EM OUTROS SITES NAO…TEM LOGO UM RELIGIOSINHO DOS MAIS DESINFORMADOS QUE ASSUMEM A PSEUDO DEFESA DE DEUS __O QUE NAO É O CASO…E CONTINUAM SEGUINDO PASTORES LADROES, RACISTAS, SEM NENHUM APREÇO A DIGNIDADE DOS GENEROS, FINANCIADOS PELA DIREITA CRISTÃ FUNDAMENTALISTA DO INTERIOR NORTE AMERICANO…E NISSO, E E TRAGICO COMO NIETSZCHE VIU, NINGUEM COMENTA… O PODEROSO CHEFÃO SEMPRE TEVE SEGUIDORES…E A… Ler mais >
Psicopata ! Vá tomar seu gadernal , se não, vai ficar maluco que nem Nietzsche e pior ainda, vai pedindo perdão até para a cadeira, mesa, CAMA…….KKKKKK
E você que acredita em virgens grávidas, cobras falantes e homens acampando dentro de baleias é um cara inteligente?